Resumo do texto "Dinâmicas concorrenciais no mercado televisivo português entre 1999 e 2006"
O estudo referenciado no título e coordenado por Gustavo Cardoso, teve como objectivo analisar a estrutura de mercado no sector da televisão portuguesa no período compreendido entre 1999 e 2006.
Nesta análise foram comparadas quotas de mercado, foi descodificada a dinâmica de concentração e ainda o grau de disputa de posições no mercado. O resultado deste estudo, permitiu concluir que no princípio da presente década (2000) houve um aumento da concentração de mercado e uma instabilidade elevada que no entanto, não se voltou a repetir. Os dados recolhidos neste estudo indicam que a TVI aumentou muito a sua quota de mercado, sobretudo no “prime-time”, ocupando o lugar que pertencia à SIC. É também visível relativamente á TVI uma tendência de crescimento sustentado no “share” global e um enfraquecimento da SIC nesta área. Por outro lado a RTP tem dado provas de resistência e de uma certa estabilidade a nível de quotas de mercado face à agressividade competitiva dos outros operadores televisivos, com destaque para a TVI. A televisão por Cabo manteve-se bastante estável no período abrangido pelo estudo, tendo mais audiência fora do “prime-time”.
É possível concluir que há um crescimento recente da concentração no “prime-time” e que o “share” global demonstra uma tendência para se distribuir mais uniformemente entre os operadores. é referido no estudo que tem havido no mercado televisivo uma agressiva disputa de quotas de mercado e que o campo de batalha das audiências se está “a alastrar a todos os horários”, podendo esta situação indicar-nos que não existe uma monopolização de audiências no panorama televisivo português.
Nesta análise foram comparadas quotas de mercado, foi descodificada a dinâmica de concentração e ainda o grau de disputa de posições no mercado. O resultado deste estudo, permitiu concluir que no princípio da presente década (2000) houve um aumento da concentração de mercado e uma instabilidade elevada que no entanto, não se voltou a repetir. Os dados recolhidos neste estudo indicam que a TVI aumentou muito a sua quota de mercado, sobretudo no “prime-time”, ocupando o lugar que pertencia à SIC. É também visível relativamente á TVI uma tendência de crescimento sustentado no “share” global e um enfraquecimento da SIC nesta área. Por outro lado a RTP tem dado provas de resistência e de uma certa estabilidade a nível de quotas de mercado face à agressividade competitiva dos outros operadores televisivos, com destaque para a TVI. A televisão por Cabo manteve-se bastante estável no período abrangido pelo estudo, tendo mais audiência fora do “prime-time”.
É possível concluir que há um crescimento recente da concentração no “prime-time” e que o “share” global demonstra uma tendência para se distribuir mais uniformemente entre os operadores. é referido no estudo que tem havido no mercado televisivo uma agressiva disputa de quotas de mercado e que o campo de batalha das audiências se está “a alastrar a todos os horários”, podendo esta situação indicar-nos que não existe uma monopolização de audiências no panorama televisivo português.
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